domingo, 24 de fevereiro de 2013

Vivido.

Há muito tempo me fizeram acreditar que o melhor amor é aquele amor que não foi vivido, aquele que nunca foi usado e nunca foi machucado. Às vezes por isso eu segui e continuei gostando e acreditando em um amor por um certo alguém por sete anos seguidos. Achando que aquilo sim era amor.

Há quase um mês, me mostraram que o melhor amor é aquele amor vivido, principalmente intensamente. Aquele que a gente dorme e acorda do lado da pessoa, e mesmo assim sente saudade. Aquele amor que sente saudade quando separados por duas portas, esperando ansiosamente o dia amanhecer para matá-la. Aquele amor que a gente acorda de manhã, bem cedinho, pra poder sentir mais falta. Aquele amor que a gente não quer dormir nunca mais, para só então poder extrair todo o amor. Aquele amor que a gente dorme pro tempo longe passar bem depressa.

Um amor ainda não vivido por inteiro, que cada dia se mostra mais, que cada dia vive-se mais e aprende-se a amar juntos. Um amor construído juntos, sem barreiras, composto apenas de saudade e de bem querer. Um amor que foi imaginado, que teve medo da química do beijo não dar certo. Um amor que teve medo até do amor não dar certo. E no fim, foi tudo melhor que o imaginado.

Um amor que cada dia promete mais, e cumpre. É sempre melhor que as expectativas. Que dois dias longe, parecem uma eternidade. Um amor que me faz ser diferente, querer ser uma pessoa melhor. Um amor que me tira a raiva, a mágoa, a sede de vingança, que me fez melhor e me faz melhor a cada dia.

Não sei se vai durar um mês ou se por toda eternidade, sei que esse amor tem sido o melhor amor que já tive. Assim continuará. No que depender de mim, sim.

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