sexta-feira, 27 de abril de 2012

Au revoir

Por todo o tempo que você esteve com as demais pessoas, conseguiu esconder quem era você. De mim, infelizmente, ou felizmente, você jamais conseguiu esconder. 

Decorei cada passo seu. Cada manhã, tarde, noite e madrugada que passamos juntos. E agora vejo tudo como um filme preto e branco, passando bem lentamente. Os detalhes principalmente, o boné, o óculos, a buzina, um lençol, um pedaço de madeira da janela, uma taça de vinho. Cada um no seu tempo, cada um na sua hora.

"Com tantos peixes no oceano, por quê escolher você?"

Eu, na maioria das vezes, mostrei tudo de mim. Cada sentimento, cada parte, cada palavra. Das poucas vezes que escondi, você as descobriu. Infelizmente, talvez. Cada número.

Página virada de um livro que eu achei que nunca teria fim. Principalmente nos últimos tempos, um sofrimento demasiado por uma coisa incerta. 

I don't love you anymore. Since now. I would have love you, forever. Now, please go.

THE END.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

ainda me pego sentando no terceiro degrau da escada lá de fora e pensando o quanto seria bom se você estivesse comigo. Por todos os momentos bons e ruins que passei. E hoje mesmo parei e pensei, se tem alguma coisa crescendo aqui dentro, é tudo seu. Já desejei que fosse de outro, mas é seu. Culpa de uma noite tudo que eu queria era que acabasse logo, e tudo que você fez foi que ela valesse a pena. A noite em que eu tentei te odiar, e você me fez te amar. A mesma noite em que eu quis despedir, e você disse "até amanhã".

Não sei se já quero saber se é verdade ou não. Tenho medo. Tenho medo de você juntar suas coisas e ir embora. Sei que logo isso acontecerá. Será que mudaria alguma coisa se isso realmente acontecesse? Espero que eu não tenha que descobrir essa resposta.

Até amanhã.